sábado, 6 de junho de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
sexta-feira, 8 de junho de 2012
SE TU VIESSES AGORA
Se tu viesses agora,
Se entrasses aquela porta
e te viesses sentar
mesmo defronte de mim
nesta cadeira vazia
ocupada de silêncio,
E me dissesses bom dia
boa tarde
ou boa noite
(qualquer coisa aconchegada
a anunciar o regresso)
e me sorrisses depois
num compromisso ternura,
Se o gesto da tua mão
recaísse no meu ombro
a atenuar a distância
entre mim e a tua ausência,
Se me desses a entender
que o erro das nossas vidas
não foi acto consumado
e que nada chega ao fim
sem que seja ultrapassado
pelo querer da decisão,
Se tudo isto acontecesse,
Se por milagre
ou loucura
eu agarrasse a lonjura
e te fizesse mais perto,
com certeza que morria
ou renascia contigo
nesse preciso momento.
Se entrasses aquela porta
e te viesses sentar
mesmo defronte de mim
nesta cadeira vazia
ocupada de silêncio,
E me dissesses bom dia
boa tarde
ou boa noite
(qualquer coisa aconchegada
a anunciar o regresso)
e me sorrisses depois
num compromisso ternura,
Se o gesto da tua mão
recaísse no meu ombro
a atenuar a distância
entre mim e a tua ausência,
Se me desses a entender
que o erro das nossas vidas
não foi acto consumado
e que nada chega ao fim
sem que seja ultrapassado
pelo querer da decisão,
Se tudo isto acontecesse,
Se por milagre
ou loucura
eu agarrasse a lonjura
e te fizesse mais perto,
com certeza que morria
ou renascia contigo
nesse preciso momento.
Manuela Amaral in Tempo de Passagem - 1991 Ed Fora do Texto
sábado, 25 de julho de 2009
Para além de mim
sexta-feira, 17 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Prefácio
Tu não sabes quem eu sou.
E a vida é muito breve
para te contar do regresso.
Sou o princípio do nada
e sou o fim do começo.
in Tempo de Passagem - 1991 ed. Fora do Texto
E a vida é muito breve
para te contar do regresso.
Sou o princípio do nada
e sou o fim do começo.
Manuela Amaral
in Tempo de Passagem - 1991 ed. Fora do Texto
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